segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vereadora Fernanda Vannucci prosseguirá nas discussões feitas em Audiência Pública sobre o Santuário Santo Antônio do Valongo.

O objetivo é apurar a responsabilidade para o surgimento das trincas e rachaduras
                                 
               Uma reunião em que estarão presentes empresas, entidades não governamentais, sociedade civil, órgãos responsáveis pela preservação de patrimônio histórico e representantes do Santuário Santo Antônio do Valongo será marcada pela Vereadora Fernanda Vannucci (PPS) – em continuidade aos debates ocorridos na Audiência Pública realizada na Câmara de Santos, na última quinta-feira, 22, que tratou dos problemas arquitetônicos da Igreja e o surgimento de trincas e rachaduras não somente no Santuário, mas também na Ordem Franciscana Secular.  

O objetivo é aprofundar as discussões sobre as possíveis causas e saber quem são os responsáveis pelos problemas estruturais do Santuário que, de acordo com o Movimento “Valongo, minha casa”, vem aumentando de maneira significativa desde a realização da primeira inspeção no início de junho deste ano, logo após a queda de uma parte do teto.
            A empresa AMA Brasil não compareceu a Audiência, mas justificou através de e-mail encaminhado por seu presidente José Luiz Moura que: a obra de Restauro do Casarão do Valongo não ocasionou nenhum tipo de transtorno aos imóveis mencionados, tendo em vista os seguintes fatos: Nossos trabalhos de fundação terminaram há mais de 3 anos, sem qualquer reclamação de acidente ou rachadura feita por nenhum vizinho; foi contratado um Engenheiro Avaliador que fez um laudo de vistoria em todas as edificações vizinhas, fotografando e diagnosticando o estado  de conservação de cada uma, fazendo o mesmo após o termino das fundações e constatando o mesmo estado anterior. (Temos as fotografias conosco, e estão a disposição) e, por fim alegou que foram tomadas medidas preventivas  necessárias, inclusive com a contratação da empresa Falcão Bauer, Instituição de excelência, que monitorou a execução das fundações, instalando sensores em todas as paredes de nossa obra,  que pela fragilidade apresentavam grande risco de desabarem em caso de abalo.         
             A execução as fundações foram feitas em baixo impacto minimizando qualquer repercussão, facilitado em decorrência das características do solo no local ser altamente argiloso. Após a execução das fundações e estrutura constatou-se que não ocorreu nenhum prejuízo às paredes, explicou o Presidente da empresa. 
            O Gerente de Negócios da CPFL, Luiz Antônio Campos, mostrou através de slides como está sendo feita a implementação da rede subterrânea de energia elétrica na região do Valongo, garantindo não ter responsabilidade alguma dos problemas arquitetônicos surgidos no local.  
            A Petrobras foi representada pelo Engenheiro de Meio Ambiente, Marco Antônio Nascimento da Mota que após a apresentação de vídeo institucional da empresa mostrando os investimentos e a forma de atuação para a construção de sua nova sede da Unidade de Exploração e Produção de Gás e Petróleo da Bacia de Santos no Valongo, garantiu que a empresa está disposta a fazer uma nova análise sobre os possíveis impactos e se for comprovado os danos no Santuário, certamente irá arcar com os custos. 
            O presidente da Associação dos Caminhoneiros, Heraldo Gomes Andrade, criticou de maneira veemente responsabilizar os caminhoneiros pelos danos os quais o Santuário está vivendo e lembrou que desde 1999 os caminhões foram impedidos de trafegar neste trecho. 
            AVALIAÇÃO – A Vereadora Fernanda Vannucci, autora do Requerimento em que propôs a realização desta Audiência Pública pretende dar prosseguimento a esta discussão, por entender a necessidade em apurar os responsáveis dos problemas arquitetônicos vividos pelo Santuário Santo Antônio do Valongo. “Não podemos aceitar a ideia de que a falta de conservação ocasionou os problemas atuais do Santuário. O surgimento das trincas e rachaduras são decorrentes de ações intensas registradas ao redor do Santuário. Como Vereadora e membro desta comunidade católica estarei, juntamente com o Movimento “Valongo, minha casa”, buscando os causadores deste dano ao patrimônio histórico de nossa Cidade e responsabilizando a quem de direito para que restaure a Igreja, pois não podemos compactuar com o prosseguimento deste problema ficando calados diante do surgimento de novas construções ao redor do Santuário, enquanto que a Igreja fica com o prejuízo e esquecida. Esta Igreja merece o respeito das empresas instaladas no Valongo, pois ali está um dos mais importantes e reconhecidos patrimônios históricos da Cidade de Santos”, finaliza. 

Assessoria de Imprensa da Vereadora Fernanda Vannucci
Silvia Barreto - barreto.silvia@gmail.com
(13) 3211-4165 / 7803-4968 (ID: 85*19414)







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