
O 13 de maio, por tratar-se do 133º dia do ano é considerado pelas ordens secretas, esotéricas, filosóficas e místicas como sendo uma proporção áurea do ano, esse dia de interesse histórico coincide com a aparição de Nossa Senhora de Fátima, com o nascimento de Dom João VI e a sanção da Lei Áurea assinada pela sua neta Princesa Isabel.
Ao contrário do que muitos fazem, hoje não é um dia de comemoração e sim de reflexão.
Com exceção do Dia de Nossa Senhora de Fátima e o nascimento de D. João VI, não temos nada a comemorar e sim refletir as atrocidades cometidas com os escravos antes da abolição!
Em algumas sociedades desde os tempos mais remotos os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a procedência e destino, pois os que iam para as minas de ouro valiam muito mais.
O dono ou comerciante podia comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal, mas isso não era regra. Não eram em todas as sociedades que o escravo eram vistos como mercadoria: na Idade Antiga, haja visto que os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado Espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedades particulares, não tinham um dono, o Estado que tinha poder sobre eles.
A campanha abolicionista foi um movimento social e político ocorrido entre 1870 e 1888, que defendia o fim da escravidão no Brasil. Termina com a sanção da lei Áurea.
O dono ou comerciante podia comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal, mas isso não era regra. Não eram em todas as sociedades que o escravo eram vistos como mercadoria: na Idade Antiga, haja visto que os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado Espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedades particulares, não tinham um dono, o Estado que tinha poder sobre eles.


Em 13 de maio de 1888, o governo imperial rende-se às pressões, e a Princesa Isabel

O fim da escravatura, porém, não melhora a condição social e econômica dos ex-escravos. Sem formação escolar nem profissão definida, para a maioria deles a simples emancipação jurídica não muda sua condição subalterna, muito menos ajuda a promover sua cidadania ou ascensão social. Embora mascarada a escravidão moderna continua através do preconceito, abuso de poder em empresas que empregam negros e até na educação onde apenas 35% dos universitários são negros, isso após a lei de cotas para negros!

Em Santos nesta data é homenageado um grande defensor da igualdade racial e líder do Quilombo do Jabaquara, Major Quintino de Lacerda.
Quintino de Lacerda foi um negro abolicionista0 que fora escravo de Antônio de Lacerda Franco. Ganhou sua liberdade com a conquista da amizade de seu senhor e adquiriu terras formando o maior Quilombo conhecido no Brasil, situado em localidade onde hoje abriga o bairro Jabaquara, na cidade de Santos. Sua popularidade na cidade propiciou-lhe o cargo de vereador em 1895 e foi reconhecido na luta pela liberdade dos negros em sua comunidade.
Santos também conta com uma coordenadoria de Igualdade Étnica e Racial, coordenada por José Ricardo dos Santos outro grande Homem que luta pela igualdade social, étnica e racial!
Parabéns Zé Ricardo, pela sua incansável luta, e à todos os Negros e Afrodecendentes deste País.
Vamos lutar contra as desigualdades e o preconceito!
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